Sobre consideração…

Eu sou das pessoas que se importam. Que se preocupam. Até demais. Eu tenho essa terrível mania de querer manter as pessoas unidas, felizes, se divertindo. Sem atritos e sem o peso da vida nos ombros. Eu me sacrifico por isso. Faço disso a minha missão. Eu visto meu personagem louco pra tentar trazer um pouco mais de alegria pra vida da gente. Pra fazer ser divertido. E embora eu seja louca, eu me importo!

Consideração é algo gratuito, sabe? É quando você enxerga o outro e se interessa pelo que há nele, por fazer parte, por fazer diferença. E consideração não é algo que se pede ou exige. Não é algo que você possa conquistar de alguém que simplesmente não se importa. E embora as pessoas possam ser bem legais, elas não se importam!

Consideração dói. A falta dela. O momento em que você percebe que está se doando demais. Que o mundo não te merece. Que você está sozinho.

Dói ver que o mundo não vai te amar da forma como você acha que o amor se parece. Que a consideração em que você acredita é rara. E que você vai ter que aprender a viver sem ela, embora seja incompreensível a forma como as pessoas não se importam. E ainda assim, como boa idiota altruísta, você as defende dizendo que cada um tem uma forma de se importar. Você as defende quando elas não foram ensinadas a se importar. Você as defende… Porque você tem consideração. Porque você se importa.

Eu disse, consideração dói! Sentir dói. Se importar… dói! O mundo é um lugar difícil de se viver.