Por mais solitário que possa parecer, ninguém precisa saber!
(Ao som de Ember Island-Creep)
Ninguém sabe o que está por baixo da pele. Chegue mais perto, tire um pedaço! Quem sabe assim você pode ver tudo o que eu sinto muito. Quem sabe se eu me despir por completo, é possível ver que sou carne e ossos. Ou talvez ainda será a imagem a chamar atenção…
O quanto pareço não me importar pra que não saibam que eu me importo demais? O quanto pareço livre em vista das amarras que me imponho? O quanto você pode estar errada de tantas formas diferentes? Há um limite?
Ninguém sabe o que há por trás de um meio sorriso. Do buraco negro que tem por dentro. Da certeza fria e sem graça de que estamos, de fato, sozinhos no mundo. Que a compreensão nada mais é do que uma realidade inventada para que possamos levantar todos os dias e encararmos um ao outro. Como se fizéssemos parte de um todo. Enquanto somos apenas um infinito solitário e particular.
O quanto a vida pode se tornar mais e mais solitária de um segundo ao outro? De quantas formas a sua resiliência pode ser esmagada depois que o sol dá lugar a escuridão dos pensamentos?
Sabe aquele momento quando você quer, simplesmente, não existir? Pois é, é este! Quando o cansaço se torna maior que os sonhos. E por um segundo você deixa que ele seja, porque você está tão exausto de brigar com sua descrença que você deixa…
Ninguém sabe o formato dos sentimentos. O tamanho, a cor, a textura. Se se parece, de fato, com um coração. Chegue mais perto, arranque-o pra ver! Quem sabe dê até pra consertar alguma coisa. Quem sabe se arrancá-lo do peito, dá pra ver aonde é o defeito. Ou talvez apenas pareça uma ideia idiota, como todas as outras.
Ignore… Apenas ignore! Respire mais vezes por minuto. Encare o teto e sinta: o mundo é seu. Faça dele o que bem entender! Exercite a liberdade de ser. Por mais solitário que possa parecer, ninguém precisa saber!
“I don’t care if it hurts
I wanna have control
I wanna a perfect body
I wanna a perfect soul
I want you to notice
When I’m not around
You’re so fucking special
I wish I was special”(Radiohead — Creep)
Nota da Ostra: Hellow, people! Quem ainda espera textos deste blog levante a mão, por favor. Rs. A solidão de domingo anda silenciosa por aqui. Os quase-amor também. Muita gente tem me cobrado por que eu não estou escrevendo, que eu devia escrever mais. Então vamo tentar voltar a falar de amor, de solidão, de pessoas e de vida. Que essa é minha melhor voz (e a mais verdadeira).
Um beijo a todos que acompanham o blog. 😘
Carta pra você | De dentro da Ostra
•7 anos ago
[…] interessantes e animadas. São mais fragmentos picados e desconexos. Por isso, às vezes prefiro ficar em silêncio. Assim tem menos chances dela me deixar maluca com suas teorias conspiratórias e […]