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Para lembrar quem somos

 

Lembro-me uma vez de ter ouvido que uma mentira contada mil vezes torna-se verdade. É como quando as pessoas ao seu redor começam a te dizer o tempo todo que você é apaixonado por determinado alguém e aí você começa a pensar, pensar, pensar, e de repente você está realmente se apegando àquela pessoa. Você começa a acreditar que realmente deve estar apaixonada. Mas não estava!

As pessoas menosprezam e negligenciam demais nossos sentimentos. Só elas sentem, só elas sofrem, só elas se magoam. E no meio de tanto dilema barato e conflitos insignificantes, a gente começa a menosprezar o que sente também. O cansaço faz de nós reflexos daquilo que os manipuladores querem que acreditemos. É nosso maior crime e nosso maior castigo.

E aí a gente precisa rebater com outra mentira a se tornar verdade: nós não nos importamos, nós não choramos, nós não ficamos chateados ou abatidos! Não, a gente não sofre e nem acredita! E dessas mentiras sobre o que sentimos surge a verdade em que começamos a acreditar: Nós não somos assim! Nós não somos essas pessoas que eles querem que acreditemos! E nós não podemos nos transformar nelas!

Nós não podemos, nunca, deixar que eles nos convençam de quem somos! De que somos as pessoas que eles pensam de nós, as pessoas que eles querem que pareçamos, as pessoas em que eles querem colocar todas as culpas do mundo para serem felizes.

 

“What I am to you is not real
What I am to you you do not need
What I am to you is not what you mean to me”
(Damien Rice – Volcano)

 

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