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Diga a que veio. E venha!

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Diga a que veio… e venha!

Diga que sentiu a minha falta! Que quando eu não falo com você, você se pega pensando, procurando desculpas pra dizer “Olá”. Diga que você gosta de me ter por perto, mesmo que isso não seja amar. Mesmo que seja seu ego pedindo por mais respostas, pela minha visão bonita de como você é… bonito… e uma pessoa boa de se ter por perto.

Você sente minha falta? Será que em algum momento você apenas… sente saudade? Pra quê tanto desencontro se o que a gente quer é apenas respirar um pouco, com quem entende toda a bagunça que somos? Pra que tanta discussão se a gente anda tão exausto de discutir em vão? E de brigar com a vida… De correr sem direção… Pra quê tanta complicação?

Diga que você só queria um abraço, um cafuné e um bom vinho… Ouvindo boa música e com boas conversas pra conversar. Diga que você quer desabafar. Desabafe. Eu estou presa aqui, em minha mania de estar aí pra você.

Admita que eu sou mais do que você queria que fosse. Que embora você não entenda, existe uma energia bizarra que nos puxa. Admita que você tem medo de entender. De deixar ser. De viver.

Diga que eu sou boa demais pra você, mas não diga que não tem o que me oferecer. Não diga que estamos fadados a não dar certo, porque isso a gente nunca vai saber. Não reduz tudo ao nada e nem diga que você foi porque não devia ficar. Me deixa decidir a cota de problema que eu estou disposta a suportar.

Diga apenas que sentiu a minha falta! Que eu sou importante pra você. Me mostre como, e me faça entender. Me chame pra sair, quando quer sair. Me peça companhia, quando quer companhia. Seja simples. Seja fácil. Porque eu não irei se você não disser com todas as letras o que quer dizer.

Diga apenas que sente minha falta, e quem tem coisas boas a me dizer. Diga coisas legais e me apague os desencontros semânticos, as questão filosóficas que no une e nos afasta. Diga coisas legais. Diga coisas boas. Diga a que veio. E venha!

 

“Todo dia quando eu acordo
Tento ler minha sorte no fundo do meu café
Mas parece que eu nunca consigo
É sempre meio cheio (ou é meio vazio?)
Talvez seja a minha própria superstição ou um tipo de auto-proteção
Se tudo isso parece ruim, por que eu olharia adiante?
Ainda sentada aqui apenas vendo o sol se pôr

A vida continua com ou sem você
Cabe a você o que vai fazer
Você poderia ir ou ficar
Aliás quem se importa?
A vida continua com ou sem você”

(Life Goes On – Fergie)

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